sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quando criança ...

Quando criança, caía e levantava sorrindo, mesmo com os joelhos ralados.
Quando criança, adora flores, figurinhas, escola e abraço sincero de mãe, eu sinto falta.
Quando criança, adorava subir em árvores, muros, jogar bola e bater ''santinhos'' com os meninos, também gostava de Barbies e brincar de casinha.
Gostava de tortuguitas, maria-mole, chiclete e jujubas.
Gostava de ficar doente pra não ter de ir para a escola as vezes, só pra receber tal atenção, rs.
Me lembro que na escola, os meninos tinham medo de mim, rs ...
Gostava de vídeo cassete e escutar Chiquititas em fitas ao invés de CD's, adorava tomar banho de chuva, sair da escola e ir para casa pulando em todas as poças que via pela frente.
Quando era criança, fazia xixi na cama, não gostava de tomar banho e não gostava da hora de dormir, rs.
Adorava cheiro de material novo, lancheiras e bolsas de rodinha.
Gostava de chegar da escola, pegar a mamadeira e a fralda, correr pro sofá e assistir Bananas de Pijamas, Pequeno Urso, Lucas no mundo da Lua, Teletubbies, Castelo Ra-tim-bum e Ursinhos Carinhosos. Me lembro que merthiolate ardia, adora geloucos coca-cola e piroscoptero.
Adorava ouvir minha mãe cantarolando pela casa, esperava as quartas pra ir à igreja com minha avó. Adorava pegar algumas peças de roupas, colocar numa mochila, atravessar a rua ir para casa da minha vó para posar fora, 'adorava viajar' rs.
Gostava tanto de passar as tardes com minha 'queen', dando palpites de qual bicho iria ''dar na cabeça''. Sinto falta do cheiro que ela tinha; chiclete de menta misturado com cigarro e lembro quando ficava brava e dizia não iria no barzinho da esquina comprar cigarro.
Sinto falta da marca de batom vermelho na minha bochecha, falta do cheiro do bolo de fubá que sentia pela casa toda, falta de dormir abraçada e me sentir protegida com você.
Sinto falta da inocência de criança, de achar que o amor é simples, que violência um dia iria acabar, lembro que rezava todas as noites antes de dormir ...Tenho falta de não ter nada pra fazer, a não ser a cama e o dever, rs...
Tenho falta de ver a família toda reunida no dia de Natal ...
Quando criança, acreditava em Papai Noel, e brigava com que descordava. Lembro quando ganhei minha bicicleta do Noel, também me recordo quando descobri que ele não existia, mas eu gostava de acreditar.
Adora ouvir rádio FM e cantar as músicas de qualquer estação ...
Me lembro exatamente da minha primeira nota vermelha, do meu primeiro beijo, do meus primeiros amores totalmente platônicos, rs. [...]
Quando criança, tinha uma melhor amiga por ano, e acreditava que era a melhor de fato.
Me lembro quando ficava cansada de brincar sozinha e sempre pedia a minha mãe, uma irmãzinha. Me recordo quando me disse que estava grávida ...
Lembro de quando fazia minha irmã ninar todas as tardes, cantarolando a mesma música da qual não me recordo, lembro de quando brigávamos e quanto apanhávamos depois por isso, rs.
Quando era criança, acreditava em tudo que meu pai dizia, como; tem uma mulher dentro da calculadora, não pode engolir sementes se não nasceria uma árvorezinha no meu estômago, e que se eu virasse a pálpebra do olho pra cima e o galo cantasse, ficaria daquele jeito pra sempre, acreditava que se alguém me pulasse eu iria parar de crescer,rs.
Bom, eu cresci e percebi o quanto era feliz na minha infância, apesar dos apesares ... Enfim, adoro recordar, e se voltasse no tempo, aproveitaria ao máximo, e faria quase tudo igual, afinal, eu era apenas uma criança (:


Bruna Maia.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

''Há ocasiões em que optamos por acreditar em algo que normalmente seria considerado, absolutamente irracional. Isso não significa que seja mesmo irracional, mas certamente não é racional. Talvez exista a supra-racionalidade: a razão além das definições normais dos fatos ou da lógica baseada em dados. Algo que só faz sentido se você puder ver uma imagem maior da realidade. Talvez seja aí que a fé se encaixe''.

WILLIAM P. YOUNG

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

''Não me decepcione nem sempre consigo perdoar. Não espere me perder para sentir minha falta. Não me deixe ir, posso não mais voltar."

'Clarice Lispector'